REGIÕES DA ITALIA
04 Jul
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A Itália, que ano após ano, segundo dados da OIV, disputa com a França a posição de maior produtor de vinho do mundo, está dividida em 20 regiões: Abruzzo, Basilicata, Calabria, Campania, Emilia Romagna, Friuli Venezia Giulia, Lazio, Liguria, Lombardia, Marche, Molise, Piemonte, Puglia, Sardenha, Sicilia, Toscana, Trentino Alto Adige, Umbria, Valle d'Aosta, Veneto.
Essas regiões são equivalentes aos estados aqui no Brasil, e cada uma delas, está associada a vinhos específicos, às vezes um, às vezes muito mais do que isso, a partir de uvas regionais.
Viajando pela Itália, pouquíssimas são as lojas físicas, que vendem vinhos de fora da região onde a loja está localizada.
Na esmagadora maioria das cidades, você só encontrará vinhos produzidos naquela região.
Dica aqui é comprar pela internet e mandar entregar no hotel… quando está em uma determinada região e quer vinho de outra, se não dispõem de muito tempo para procurar em várias lojas.
A classificação dos vinhos na Itália é bem simples de entender: na foto abaixo, pirâmide dessa classificação. No início parece um pouco complicado, principalmente aqueles acostumados a ler o rótulo, e comprar o vinho pela uva, lá não é assim. Mas, assim que começa a provar os vinhos italianos, essas dúvidas facilmente vão sendo esclarecidas.
Na base, estão os vinhos genéricos com possibilidade de indicação de colheita e/ou casta. São vinhos sem qualquer indicação de origem e podem ser produzidos com uvas de zonas e/ou regiões diferentes. A referência à colheita e/ou à casta de uva utilizada pode ser indicada no rótulo. A indicação da casta no rótulo é limitada apenas a determinadas castas: Cabernet, Cabernet Franc, etc..
Vinhos I.G.P. (Indicação Geográfica Protegida)
Indica o nome de uma região, de um local específico. Pelo menos 85% das uvas utilizadas na produção de vinho I.G.P. provêm exclusivamente desta área geográfica, isto significa que não será possível produzir um vinho I.G.P. a partir de uvas colhidas numa região, mas vinificadas em outra (com exceção de 15% das uvas que podem ser de fora da zona, sem prejuízo da orientações previstas na legislação). Além disso, os vinhos I.G.P. serão submetidos a procedimentos de controle mais rigorosos.
No topo da pirâmide, estão os vinhos D.O.P. (Denominação de Origem Protegida)
Indica o nome de uma região, de um local específico - cuja qualidade ou características se devem, no essencial ou exclusivamente, ao ambiente geográfico, incluindo fatores naturais e humanos. As uvas a partir das quais é obtido um vinho D.O.P. são 100% produzidas, transformadas e vinificadas na área geográfica identificada, siglas utiliazadas: DOCG - DOC – IGT
Fonte: Federdoc
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