De acordo com antigas lendas, a pré-histórica Salassi, uma tribo lígure-gaulesa conquistada pelos romanos em 23 a.C., já praticava o cultivo de vinhas no Vale de Aosta.

Hoje o vinho ainda está sendo produzido na menor região e a mais francesa da Itália.

Comum ouvir nomes franceses aqui, para pessoas e lugares.

Existem três vales principais em Valle d'Aosta, e cada um é identificado com produtos de vinho específicos. A principal área de produção de vinho na região hoje é o vale central, cortado pelo rio Dora Baltea, um dos dois afluentes importantes do Rio Pó, em especial, as encostas mais quentes e ensolaradas da margem esquerda.

Ainda, existem áreas enológicas extremamente importantes no vale inferior, como Donnas, onde se faz um vinho encorpado, a partir de uvas Nebbiolo, que na região é chamado Picotener, e do vale do Norte, o vinho Blanc de Morgex et La Salle é feito a partir da variedade nativa Prié Blanc.

Atualmente existem apenas 500 hectares de vinha (70% nas montanhas e o restante nas encostas), enquanto no final do século XIX havia cerca de 4.000 hectares de vinha.

O clima é frio, e varia muito com a altitude, enquanto a chuva é geralmente escassa. A viticultura de Valle d'Aosta foi definida como "heróica" devido ao esforço que o produtor tem para desenvolver em terras montanhosas tão difíceis, e onde as vinhas muitas vezes ultrapassam 1.000 metros acima do nível do mar. Ponto positivo, a altitude dos vinhedos não permite que a Phylloxera viva lá, e assim muitas videiras de Valle d'Aosta em altitudes mais elevadas não são enxertadas.

D.O.C. da região: Valle d’Aosta.

Uvas:
Brancas: Chardonnay, Müller Thurgau, Pinot Grigio o Pinot Gris, Pinot Bianco o Pinot Blanc, Petite Arvine, Moscato Bianco o Muscat Petit Grain, Traminer Aromatico o Gewürztraminer.
Tinto e Rose: Gamay, Pinot Nero o Pinot Noir, Mayolet, Merlot, Fumin, Syrah, Cornalin, Nebbiolo, Petit Rouge, Prëmetta, Gamaret, Vuillermin.

Fonte: Federdoc