Pensei muito antes de publicar este post, mas uma coisa é fato: estão tentando deixar o mundo do vinho chato!

 

Então compartilho aqui a minha opinião sobre um tema controverso e delicado, e que com certeza irá render muitos e paralelos comentários!

 

Fato é que com o crescimento no consumo de vinhos nasceu uma categoria de profissionais super “expertos” (mistura de expert com esperto) que, na ânsia em promover aquilo que ele julga a melhor experiência e promover o grande conhecimento adquirido, apresentam e cobram posturas, conceitos elaborados, o que pode e o que não pode (segundo suas próprias crenças) dentro deste mundo que pode ser bem mais simples se a gente deixar de lado o esnobismo. 

 

Conhecimento é FUNDAMENTAL, e existem parâmetros que devem ser respeitados, mas não podemos esquecer que trabalhamos no ramo da hospitalidade e seremos melhores profissionais quando o ouvir nossos clientes e identificar suas preferências, for mais importante do que enviar goela abaixo nossas crenças vinificas e o diplomas conquistados.

 

Por aqui vale a máxima “vinho bom é aquele que você gosta".

 

Então esqueça, por um momento os pontos do Parker, tacinhas do Gambero Rosso, as exclamações da Jancis Robinson e principalmente as convicções pessoais dos “expertos” profissionais do meio.

 

O que vale aqui é a SUA opinião. 

Afinal, vinho não é um esporte para espectadores, e sim apreciadores, ele é íntimo em sua essência, então não deixe qualquer um dizer do que você deve gostar, incluindo EU! 

 

Sugestiono aqui que você prove, prove muito, prove todos os tipos de vinho - nunca houve tanta coisa boa, de todos os preços - e continue aumentando o seu nível de exigência para aquilo que você julga ser realmente inesquecível. Se informe e se aprofunde naquilo que fez seu paladar vibrar!

 

Assim você estará sempre em busca do próximo vinho que irá tocar a sua alma.

Não se trata de vinhos deliciosos, se trata de experiências deliciosas. E eu desejo que assim como a minha a sua vida seja repleta delas.