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ESPORAO DEFESA TINTO 750 ml

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    CONCEITO DO VINHO 

    Com um estilo contemporâneo e perfil elegante e intenso, estes vinhos mostram o carácter de talhões seleccionados e bem definidos da Herdade do Esporão. 


    AGRICULTURA 

    Produção Integrada (certificado). 

    Um Inverno chuvoso, seguido de um Verão ameno, com grandes amplitudes térmicas, possibilitou o bom desenvolvimento da maturação, permitindo ter vinhos mais equilibrados e intensos. 

    GEOLOGIA DO SOLO  Natureza granítica de transição para xistosa, estrutura franco-argilosa. 

    IDADE DAS VINHAS  10 anos 


    CASTAS  Touriga Nacional, Syrah  

    VINIFICAÇÃO / ESTÁGIO 

    Colheita em separado de cada casta, desengace, esmagamento, fermentação alcoólica em cubas de inox com temperaturas controladas (22ºC a 25ºC), prensagem seguida pela fermentação maloláctica em cuba de inox. 

    Parte do lote estagiou em cubas de inox, e a outra parte em madeira de carvalho francês durante 6 meses. Após o engarrafamento seguiram-se mais 6 meses de estágio em garrafa. 


    MAIS INFORMAÇÕES 

    No século XIII, D. João de Aboim, descendente de Egas Moniz e figura central no tempo do rei D. Afonso III, formou, a partir de vários territórios doados pelos concelhos de Monsaraz e de Portel, a Defesa do Esporão – uma das mais antigas propriedades no Sul de Portugal. 

    As Defesas eram grandes propriedades coutadas, defendidas das pastagens de gado vindo de outras paragens, e estão directamente ligadas à formação de Portugal, no período da reconquista cristã do Sul. Exemplos de sistemas agrosilvopastoris, as Defesas caracterizavam-se por uma diversidade de utilização. Derivando do bosque mediterrânico, as Defesas conquistaram, nesses tempos fundadores, terrenos aos bosques para pastagens. 

    A Defesa do Esporão foi um dos grandes exemplos deste tipo de propriedades ligadas à formação de Portugal. A sua delimitação por carta de finais do século XIII, guardada na Torre do Tombo, permanece até hoje inalterada com séculos de práticas agrosilvopastoris, baseadas na conservação da biodiversidade e numa multifuncionalidade que o Esporão continua hoje a eleger como boa prática na protecção do nosso ecossistema. 

    ENÓLOGOS  David Baverstock e Luís Patrão